Eldo Boss lança álbum que mescla rapcore e música baiana

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Foto: Divulgação

Um disco para resgatar e ressignificar a música rap/metal baiana. Este é o álbum Rebaianizar, mais novo trabalho do músico Eldo Boss, que ele lança em show no Espaço Xisto Bahia neste final de semana. Esse é o primeiro disco de Eldo Boss como rapper, que faz um resgate do rap soteropolitano dos anos 90 e apresenta dramas e crônicas soteropolitanas, utilizando como base instrumentos orgânicos e digitais que traduzem a cultura musical baiana. O show de lançamento, que contará com as participações de Mari Buente e Menos Um No Quarteto, acontece no próximo sábado, dia 25 de janeiro, às 19h, com acesso gratuito.

Como o próprio Boss define, o álbum é “um grito contra esse padrão estético que deseja encaixar a baianidade”. Além de canções de Caetano, o disco Rebaianizar trabalha também o sampler de músicas de Dorival Caymmi e Camisa de Vênus, todos extraídos diretamente de discos de vinil para preservar a roupagem ‘crua e suja’, como descreve o artista. Toda a produção do disco, inclusive os samplers, é assinada por Marcelo Santana, da AquaHertz Beats, que é especialista em música baiana e eletrônica.

Outra característica do novo disco de Boss é a participação do músico na produção orgânica das faixas. Ele aparece tocando guitarra, violão, cavaquinho e Derbak – instrumento de percussão tradicional na música árabe.

Eldo Boss – Natural do Rio de Janeiro, o cantor e compositor Eldo Boss morou em diversas cidades até chegar a Salvador. Começou a cantar com 16 anos em bandas da escola, mas foi aos 17 que entrou em uma banda estruturada de HardCore. Entre suas referências musicais se destacam grupos como Racionais MCs, Apocalipse 16, Dj Alpiste, Gabriel Pensador, Beastie Boys e Facção Central. Além dos grupos de rap, ele lembra também bandas como Planet Hemp, Rage Against the Machine, Red Hot Chili Peppers, P.O.D, Flow de Zack de la Rocha e Ad-Rock.

SERVIÇO:
Dia e Horário:
25 de janeiro (sábado) – 19h
Quanto: Gratuito
Local: Espaço Xisto Bahia (Foyer)
Classificação:
16 anos

 

Exposição reúne gravuras feitas com peixes através de antiga técnica japonesa

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Foto: Divulgação

O artista Felipe Caires usa a arte para refletir sobre ecologia em sua exposição Alma de Peixe, que reúne mostra de Gyotakus criados na Ilha de Itaparica e gravuras feitas a partir de lixo recolhido na Baía de Todos os Santos. A exposição será aberta ao público na sexta-feira, 10 de janeiro, e poderá ser visitada até o dia 1º de fevereiro, no Espaço Xisto Bahia, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. A entrada é gratuita.

O Gyotaku é uma antiga técnica japonesa que retira a gravura diretamente do peixe, prática que surgiu como forma de comprovar a quantidade e o tamanho dos peixes pescados em campeonatos de pesca. A exposição reúne ainda peças criadas com técnica moderna de serigrafia.

Felipe Caires – Natural de Salvador, o artista é graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), e já fez diversas exposições coletivas e individuais em Salvador, incluindo o Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM; cidades do interior do estado como Alagoinhas e São Felix (Bienal do Recôncavo); outras capitais brasileiras, como Belo Horizonte (MG); e também em outros países, como em Bogotá, na Colômbia, onde fez residências artísticas e trabalhou com mediação cultural.

Áttomos Companhia de Dança apresenta espetáculo “Paralelo” nesta sexta e sábado

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Foto: Divulgação

A Áttomos Companhia de Dança apresenta o espetáculo “Paralelo”, inspirado em uma história real que se embaraça a outras histórias de diferentes contextos, numa leitura poética de vivências explícitas. As apresentações acontecem nesta sexta e sábado, dias 06 e 07 de dezembro, às 19h, no Espaço Xisto Bahia, nos Barris, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Do diretor artístico e coreógrafo Anderson Rodrigo, “Paralelo” é uma obra dentro de outra que entrelaça imaginação e delírio. Composta por um elenco de sete bailarinos, a peça tem um cenário de roupagem poética e se organiza por imagens em cena, momentos dicotômicos que se conectam e desconectam como estratégia para desviar-se da tenuidade de lembranças acumuladas como mecanismo de sobrevivência.

Anderson Rodrigo é coreógrafo, produtor e gestor em Dança e tem um trabalho diferenciado no que tange a instrumentalização de artistas e a gestão em dança, mergulhando na criação coreográfica e tendo como motriz assuntos díspares, hora focado na dança, hora em seus fazedores.

No ano de 2002, assumiu a direção do projeto Sexta Cênica, além de ser um dos idealizadores do projeto Tabuleiro da Dança. É idealizador do projeto AbriU Dança na Bahia e membro do Coletivo Dançando Nossas Matrizes. É fundador diretor e coreógrafo da Áttomos Cia de Dança, que desde 1999, tem se dedicado em realizar trabalhos coreográficos com assuntos de relevância coletiva e/ou individual, nos seus aspectos e ponto de vista poético.

Áttomos Companhia de Dança – Tem se dedicado a realizar obras coreográficos que abordam assuntos de cunho coletivo ou individual, enfatizando os questionamentos do cidadão perante a sociedade sob um ponto de vista poético. A Áttomos tem respaldo na sua responsabilidade e experiência de produção e pesquisa em dança, no desenvolvimento artístico profissional, bem como na sua contribuição para a difusão da dança baiana e fortalecimento artístico criativo.

 

Violência contra a mulher é tema de espetáculo em cartaz este fim de semana

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Foto: Diney Araújo

Uma trama de sutilezas cômicas que permeiam universos paralelos envolvendo uma vítima de violência doméstica e um rapaz que sofre por um amor não correspondido. Este é o espetáculo “Dois Tempos” que realizará duas apresentações no Espaço Xisto Bahia, nos Barris, nos dias 22 e 24 de novembro (sexta e domingo), às 19h. O valor do ingresso é pague quanto puder.

O espetáculo conta a história do ator Ananias, que acaba se envolvendo com um de seus espectadores na estreia da peça de “Seu Miguel, um Mito Afro Baiano” e vive o drama de corresponder a esse novo sentimento. Paralelo a isso, ele ajuda uma amiga que está à beira de um suicídio por não suportar mais ser vítima da violência do seu esposo, um rapaz que conhecera na internet.

Com texto e direção de Paulo Neri, o elenco é composto por Agenor Pereira, Ângela Daltro, Lane Monteiro, Marcos Samad, Nilma Abreu, Paulo Neri, Sara Andrade e Vanusa Mel.